Durante a sessão da Câmara Municipal de Camocim, realizada em 15 de maio, o vereador Juliano Cruz (PT) usou seu tempo de tribuna para abordar temas de relevância social e ambiental que afetam diretamente a população do município. Ele iniciou sua fala cumprimentando os presentes, em especial os estudantes de Direito da Fagel e destacou a atuação dos organizadores do festejo de Nossa Senhora de Fátima tanto no bairro homônimo quanto na comunidade de Tucuns, ligada ao distrito de Guriú. O vereador também prestou uma homenagem emocionada ao amigo e ex-vizinho Rômulo, vítima de suicídio, expressando solidariedade à família e enfatizando a importância de se estar atento aos sinais de sofrimento emocional.
Logo em seguida, Juliano trouxe à tona uma denúncia que considera grave: o despejo de esgoto por barracas diretamente no Lago Seco, um dos principais cartões-postais de Camocim. Segundo ele, essa prática vem comprometendo um espaço público frequentado por crianças, jovens e idosos e pede providências urgentes. “A prefeitura precisa agir. Não podemos permitir esse tipo de situação em um espaço de lazer da nossa população”, afirmou. O parlamentar solicitou que seja enviado um ofício aos órgãos competentes, cobrando uma fiscalização eficaz e solução imediata do problema. Ele reiterou que os vereadores, mesmo sem poder executivo, têm o dever de cobrar ações concretas para proteger o meio ambiente e a saúde da população.
Na parte final de seu discurso, o vereador criticou duramente a ausência de um castramóvel no município, comparando com a cidade vizinha de Granja, que já conta com o serviço. Ele apontou a crescente presença de animais soltos nas ruas de Camocim, inclusive na sede da própria Câmara, como reflexo da falta de políticas públicas efetivas. Juliano defendeu a importância de um castramóvel para ações como castração, vacinação antirrábica, testes de calazar e atendimentos veterinários. “Treze anos do mesmo grupo no poder e até hoje não temos um abrigo para cães e gatos nem o castramóvel”, declarou, direcionando críticas à atual prefeita Betinha Magalhães e à ex-prefeita Mônica Aguiar. O vereador encerrou pedindo união entre os parlamentares para que a cobrança chegue com mais força à gestão municipal.
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